domingo, 15 de novembro de 2009

ai cansei...

desculpa gente... nesse publica e apaga nem seimas que verso é de quando, e em que blog tá...
um dia eu me organizo
Luto




Nasce morto mais um amor
desabitando a terra de mais um sorriso
não acompanha nenhum cortejo
enquanto desce a ladeira a caixa lacrada
contendo os versos escritos
A despeito do luto,
a vida comum segue seu ritmo
Só a doce florista derrama uma lágrima seca
e no canto do olhar, de longe assiste
Depois se volta para as flores que expõe
enfeitando no largo, o chão de pedras antigas
O que poderia ser
se fosse o morto semente?
Do outro lado da montanha
ainda chora o céu da aurora
Aqui velamos os corpos ocos
para fugir da fome dos vivos

E nos fechamos em nossas calmas...
pelas frestas da alma nos despedimos

Nasce morto mais outro amor
morre muda a voz do meu grito
há um grito mudo que percorre-me por dentro

por onde ele passa formiga meu sangue fervente

um pedido de socorro se dirige para dentro e fora

um lamento inútil

pranteando dissonantes vozes surdas

meus poros se comunicam

e os cantos de mim se acalantam

há um abraço vazio fazendo tocar

minhas mãos em minhas asas

uma réstia de delírio

um riso frenético

e um maldito grito mudo

a fora isso

corre o mundo
releio os versos escritos

e choro dores antigas

clamando algo que corte

invento o que domino

A que distancia me encontro da vida?



Letras que não se encaixam

enquanto me sinto vazia

Paredes de azul frio

leito que existe sem cio

Da pateada à apatia

extremos onde oscilo

saudades de amores perdidos

sem o prazer da dor

sem a pressa dos famintos

Lua cheia que desponta

faz de mim céu infinito

traz de volta a inspiração

sem amor ou agonia

poesia nasce morta

a morte lenta em vida

e a vida passa em vão
em um céu egoísta

que escondera as estrelas,

em um abraço mesquinho

que privara o leito,

no instante do susto

vida e morte,

em turbilhão

se eternizam,

mesmo sem passado

ou futuro

O órfão moribundo

no mesmo instante do susto

fez meu corpo tremer em gozo

musa da partida

Estou selando meu cavalo

Oh musa não chora

Reza em verso

Prenda minha

Que paixão não perdura

Vou aos campos de batalha

Você sabe, talvez não volte

Se voltar serei o homem

a quem olhas nesse instante?

Não princesa

Não prometo

Nem viver nem morrer por ti

Estarei inteiro ao seu lado

Até o instante em que partir

Levo comigo tua forma

Lapidada em meu desejo

E nas noites doídas de guerra

Lembrarei dos passeios de outrora

Que te entregavas a mim em beijos

Anseio não que me esqueças

Mas apenas que não me esperes

Guarda meu cheiro no baú de memórias

Em que guardas os teus segredos

E assim se o destino quiser

Princesa, deusa, ninfa

Nessa vida ou em outra

Te farei inteira minha

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

bobagens que dizem por aí

ouvi esses dias... psiquiatra é pra quem não tem amigo... bom no ato pensei, seu eu fosse quase cega também não precisaria de óculos né, era só arrumar um cão guia muito amigo!!!
to cansada da ignorância, do preconceito, ou então do descaso.

urgências

O momento se emancipa... vejo vindo em minha direção a floresta se encaminha... furiosa e faminta
e eu não vejo fugas pra mim... sinto um temor horrível...

sábado, 15 de agosto de 2009

inveja

não costumo ter inveja não... não acho que eu mereço ter ou ser o que o outro tem. na boa.
Mas hoje meu pai e meu sobrinho fizeram xixi juntos, e molharam a privada inteira...
é hoje eu tive inveja

fragmentos

odeio ter que escolher... odeio! daí tava um dia na cozinha da minha casa e vira um namorico de merda:
- voce odeia muita coisa.
sei lá me deu um odio dele que ó, nem sei...
foi mais um dia que odiei ser eu mesma
no dia seguinte tava eu lá, na mesma cozinha, sem o namorico e ainda na merda
mas não odiava nada

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

bem vindos...

um espaço de liberdade