Olho o homem que amei
e digo sem reação
Porque não mais o amo?
Que fizestes oh desalmando
Com todo amor que lhe tive devotado
Pra que saísse assim de mim
Orfandando meu peito vago
nesse deserto de desilusão?
Tantas noites em vigília
Tantas velas acesas, rezas, romarias
Novenas das mais circunstanciais
Delírios absortos em futuros projetados
Fremitos desejos por tanto tempo inalterado
Violentada me torno viúva
do afeto que lhe concedi
e o vazio se instaura do arrebalde ao ser
Os dias semitonam
as tardes sem porque
e a falta que se faz não é sua
mas da minha vontade de você.
sexta-feira, 12 de dezembro de 2014
quinta-feira, 27 de novembro de 2014
quarta-feira, 26 de novembro de 2014
Verso besta de alegria
Quando eu nao tinha entendido voce
ainda mal te conhecia
Vim pedindo um monte de coisa
que eu achava que valia
Aos poucos fui entendendo seu tempo
todo cheio de magia
e no tempo fora do tempo
era quando eu te via
E passei a descansar
sob teu riso imenso de euforia
e ja não pedia mais nada
alem de ir onde ce ia
Mas voce se acostumou
a negar o que que eu nem pedia
sem sequer se tocar
que o que a boca falava
seu olhar, de bobo encantado
desdizia
ainda mal te conhecia
Vim pedindo um monte de coisa
que eu achava que valia
Aos poucos fui entendendo seu tempo
todo cheio de magia
e no tempo fora do tempo
era quando eu te via
E passei a descansar
sob teu riso imenso de euforia
e ja não pedia mais nada
alem de ir onde ce ia
Mas voce se acostumou
a negar o que que eu nem pedia
sem sequer se tocar
que o que a boca falava
seu olhar, de bobo encantado
desdizia
segunda-feira, 17 de novembro de 2014
Ainda divides minha cama durante as noites
Mesmo que sem seu corpo ou sua frieza
Dormes comigo em meu pensamento
Nesse luto de amor vivo
que vivo e luto como contra
um instante infinito
Por mais rude possas ser
entrevejo fantasiosa
num balançar de dedos
minhas maos enlaçadas às suas
E anseio a escuridao celeste
para materializar-te Dulcinéa
entre meus lençois de algodão agreste
Mais completa sou em delírio
Mais feliz quando iludida
Deixe-me ao menos
com meus concretos sentimentos
Mesmo que sem seu corpo ou sua frieza
Dormes comigo em meu pensamento
Nesse luto de amor vivo
que vivo e luto como contra
um instante infinito
Por mais rude possas ser
entrevejo fantasiosa
num balançar de dedos
minhas maos enlaçadas às suas
E anseio a escuridao celeste
para materializar-te Dulcinéa
entre meus lençois de algodão agreste
Mais completa sou em delírio
Mais feliz quando iludida
Deixe-me ao menos
com meus concretos sentimentos
A chuva lavou meu gemido
Instaurou-se o vazio
Nas ruas solitarias, abandonadas,
largas e ainda úmidas
caminho
sorrio
Ternura!
Instalou-se o vazio
Ouço o meu silêncio
e ainda mais silencio
pausa, acalme-se, reflete
Ancorou-se ao vazio
há doçura, há sossego
há paz, solidez
Avivou-se o vazio
Desde entao o metrômetro
so marcou saudade
de tempos idos
Instaurou-se o vazio
Nas ruas solitarias, abandonadas,
largas e ainda úmidas
caminho
sorrio
Ternura!
Instalou-se o vazio
Ouço o meu silêncio
e ainda mais silencio
pausa, acalme-se, reflete
Ancorou-se ao vazio
há doçura, há sossego
há paz, solidez
Avivou-se o vazio
Desde entao o metrômetro
so marcou saudade
de tempos idos
terça-feira, 10 de junho de 2014
Aportam delirios em meu peito vago
quando teu cheiro inedito me toca na brisa
Meu sonho de ti é delicado
Feito as ingenuas mãos que te desenhei
das quais espero o tenro toque
Teu contorno é um desvario
me aquecendo os sonhos
pelo alento
És palavra sentida
Te quero assaz e descabido
Te quero dia, tarde, ano
Te quero novo
e de novo
Tardes, noites, planos
Suscitas vida e és tão doce
que ver-te apenas, mesmo de longe
enaltece
a poesia
domingo, 8 de junho de 2014
Aceito o que me vem, de bom grado
Essa fome, essa falta
Essa cheiura que transborda
Esse amor, esse acalanto
Essa prenda que me cora
Aceito a pausa e a doçura
Dos olhos dele nos meus
A ausencia de tudo
De um outro
Dos passos que nao dei
Aceito os sonhos que ainda nao tive
E essa imensidao de abismos
que desde sempre colecionei
Essa fome, essa falta
Essa cheiura que transborda
Esse amor, esse acalanto
Essa prenda que me cora
Aceito a pausa e a doçura
Dos olhos dele nos meus
A ausencia de tudo
De um outro
Dos passos que nao dei
Aceito os sonhos que ainda nao tive
E essa imensidao de abismos
que desde sempre colecionei
domingo, 20 de abril de 2014
Calamidade
não devia ser permitido
vir de uma vez
isso de sentir, ou de chover
coração da gente
não aguenta enxurrada
vir de uma vez
isso de sentir, ou de chover
coração da gente
não aguenta enxurrada
Assinar:
Postagens (Atom)